Bem Vindos ao Aprender na Estufa

Bem Vindos ao Aprender na Estufa

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Final do Projecto

Este Projecto chegou ao fim! A parceria com a Ciência viva terminou por este ano mas, a vida na estufa irá continuar.
Serão outros actores a dinamizar as actividades na estufa, os alunos do CEF de Jardinagem.
Queríamos agradecer a todos os alunos envolvidos nas actividades bem como a todos os docentes que directamente ou indirectamente nos apoiaram no desenvolvimento das tarefas. Pretendemos deixar um agradecimento especial ao professor Vitor Carneiro que nos deu uma ajuda preciosa no arranque do funcionamento da estufa e que, sempre com muita simpatia e boa disposição nos aturou durante todos estes meses.

sábado, 26 de junho de 2010

Os nossos Herbários

Fomos à Estufa recolher plantas para fazermos um Herbário.
Herbário é uma coleção dinâmica de plantas secas prensadas, de onde se extrai, utiliza e adiciona informação sobre cada uma das populações e/ou espécies conhecidas e sobre novas espécies de plantas.
As amostras de plantas são secas sob pressão, entre folhas de papel absorvente, em pranchas de madeira, tecnicamente conhecidas como prensas.
1ª Fase:
Recolha de várias espécies de plantas medicinais e/ ou aromáticas.




2ª Fase:
Identificação e registo das recolhas efectuadas.

3ª Fase:
Secagem das plantas, primeiro com o auxílio de folhas de jornal e depois colocando-as numa prensa.

4ª Fase:
Classificação das diversas partes anatómicas das plantas, com o auxílio de chaves dicotómicas e recolha de informações importantes sobre as suas propriedades
5ª Fase:
Execução do herbário.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Visita de estudo



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Em parceria com a Câmara Municipal de Guimarães, os alunos foram visitar as Hortas Pedagógicas e o Horto Municipal.
Fomos muito bem recebidos pela Engenheira Susana e pelo Engenheiro Torrinha, que nos guiaram pelos verdes e coloridos campos das hortas e do Horto.
Cada  parcela de terreno é cultivada por uma pessoa, que se responsabiliza pelos produtos cultivados e pelo asseio e limpeza. As pessoas da cidade gostam desta actividade pois é uma forma de aliviar o stresse do dia a dia e ao mesmo tempo levam para casa produtos hortículas fresquinho e saborosos.
Nas hortas estava patente uma exposição de Espantalhos...Muito engraçados que, para além de espantarem a passarada mais atrevida, embelezavam os campos com as suas fatiotas divertidas e coloridas. 

Transpiração e fotossíntese

COMO SE ALIMENTAM AS ÁRVORES?

A Fotossíntese

A água é uma das matérias-primas da fotossíntese. A água entra pelas raízes e atinge todas as partes da planta, chegando às folhas, que são o principal local onde se realiza a fotossíntese.

No ar que respiramos existe um gás muito importante, o dióxido de carbono. Esse gás entra nas plantas pelas folhas. A luz do Sol fornece a energia para a formação da matéria orgânica (açúcar).
Apesar de ser tão importante, a fotossíntese necessita de muito pouco para acontecer: água, dióxido de carbono e luz.
No processo da fotossíntese a planta liberta algumas substâncias de que não necessita, como é o caso do oxigénio. Este gás é fundamental para a respiração dos seres vivos.
O açúcar produzido pela planta é utilizado para produção de energia. Se a planta produzir açúcar em grande quantidade, ela armazenará esse açúcar para uso futuro.
Todos os seres vivos precisam de energia para sobreviver.
A energia é retirada dos alimentos.
Os animais obtêm o seu alimento comendo plantas e outros animais.
As plantas não comem mas produzem o seu próprio alimento (açúcar) através do processo da fotossíntese.
No processo da fotossíntese, a planta absorve a luz do Sol, que fornece a energia necessária para a transformação da água e do dióxido de carbono em açúcar.
Durante a realização da fotossíntese a planta elimina oxigénio para a atmosfera.


Transpiração das folhas das plantas    

Transpiração é o processo por meio do qual a humidade é levada através das plantas desde as raízes aos estomas nas folhas, onde ela se transforma em vapor e é liberada para a atmosfera. A transpiração é essencialmente a evaporação da água pelas folhas das plantas. Estima-se que aproximadamente 10% da humidade encontrada na atmosfera é liberada pelas plantas através da transpiração

A transpiração das plantas é um processo invisível- como a água está a evaporar da superfície das folhas,  não se pode ver as folhas "respirando". Durante a estação de crescimento, uma folha transpira muitas vezes mais água que seu próprio peso e uma grande árvore de carvalho pode transpirar 151.000 litros de água por ano.

Os nossos alunos do 6º ano de escolaridade efectuaram algumas experiências para estudarem os dois fenómenos mencionados anteriormente: Fotossíntese e Transpiração nas plantas.




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domingo, 30 de maio de 2010

Chuva ácida na estufa

O termo "chuva ácida" refere-se à acidez acentuada produzida na água da chuva pela poluição atmosférica. Este termo foi pela primeira vez utilizado em 1858 e tem sido usado desde então.


As chuvas ácidas são responsáveis pela alteração das características dos solos e pela ocorrência de lesões graves nas plantas, tendo causado danos irreversíveis em algumas florestas da europa do Norte e central; este fenómeno causa ainda a acidificação de lagos e cursos de água naturais.
Os alunos do 8º ano realizaram experiencias para avaliarem o efeito das chuvas ácidas nas plantas.


PROTOCOLO EXPERIMENTAL

Estudo do solo - Permeabilidade

Processo de formação de solos
O solo é o resultado de algumas mudanças que ocorrem nas rochas. Estas mudanças são bem lentas, sendo que as condições climáticas e a presença de seres vivos são os principais responsáveis pelas transformações que ocorrem na rocha até a formação do solo. Para entendermos melhor este processo, acompanhe atentamente a sequência abaixo:
1) Rocha mãe exposta.

2) Chuva, vento e sol desgastam a rocha formando fendas e buracos. Com o tempo a rocha vai esfarelando-se.

3) Microrganismos como bactérias e algas se depositam nestes espaços, ajudando a decompor a rocha através das substâncias produzidas.

4) Ocorre acumulação de água e restos dos microrganismos.

5) Organismos um pouco maiores como fungos e musgos, começam a  desenvolver-se.

6) O solo vai ficando mais espesso e outros vegetais vão surgindo, além de pequenos animais.

7) Vegetais maiores colonizam o ambiente, protegidos pela sombra de outros.

8) O processo continua até atingir o equilíbrio, determinando a paisagem de um local.

Todo este processo leva muito tempo para ocorrer. Calcula-se que cada centímetro do solo se forma num intervalo de tempo de 100 a 400 anos! Os solos usados na agricultura demoram entre 3000 a 12000 anos para tornarem-se produtivos.

A Permeabilidade do solo


É a maior ou menor facilidade com que a água ocorre através de um solo. A permeabilidade é influenciada pelo tamanho e arranjo das partículas e pela sua porosidade.
A turma do oitavo ano, realizou uma actividade experimental para comparar a permeabilidade de algumas amostras de solo que recolheram dentro da nossa estufa.

Análise do solo -PH

O pH dos solos é um dos indicadores da sua fertilidade, isto é, a sua capacidade de nutrir as plantas que nele crescem.

A acidez do solo é medida pelo pH - potencial de hidrogénio que varia de 0 a 14.

Os solos que diluídos em água produzem uma solução com pH abaixo de 7 são ácidos, igual a 7 neutros e acima de 7 alcalinos.

Para a agricultura, o valor do pH ideal situa-se entre 5,5 a 5,8.

O pH do solo tem uma origem multifactorial: nas rochas que o constituem, na absorção dos sais alcalinos pelas plantas cultivadas ou pelo carácter ácido/básico de certos produtos utilizados na fertilização dos solos.

O pH dos solos pode ser corrigido através do uso de substâncias alcalinas como as conchas moídas, margas e calcário.
A Hydrangea macrophylla (Hortênsia) tem flores rosa ou azuis dependendo do pH do solo. Em solos ácidos as flores são azuis, enquanto que em solos alcalicos são rosa.

Os alunos do 8º ano meteram mãos à obra e fizeram o estudo do Ph do solo da estufa.